quarta-feira, 14 de novembro de 2007

rodriguez e piaf

Então pra aproveitar o dia de folga da bruguela ontem, fomos ao cinema.

E porque tava rolando uma mega carência de 1. falta de mostra e 2. porra, só vi 3 filmes durante a viagem, né, pessoal, a pessoa tem crise de abstinência (aliás, parênteses importantíssimo para o cronenberg novo. acho que chama Promessas do Leste. eu até nem gostei muito do filme porque eu gostava tão mais do cronenberg bizarro-nojento da mosca, crash e existenz. esses filmes novos de policial nem me abalam. menos, é claro, as cenas onde ele ainda se mostra o mesmo, como aquelas de sexo violento em Uma História de Violência e essa cena de tapa nesse filme novo, numa sauna, sanguinolenta e viggo nu pelado sarado peitoral, só digo que é pra pessoa de contorcer na cadeira. amo-adoro como ele mistura o tapa e o sexy e fica um nó na sua cabeça e um gostosinho embaixo da cintura. nhain).

Enfim, por tudo isso, vimos dois filmes seguidos. Sou contra, digo logo. Ver vários filmes num dia. Sei que é corriqueiro e necessário e pratico com frequencia, mas acho que prejudica os sentimentos e reflexões em relação ao(s) primeiro(s) filme. Nesse caso, escolhemos mal e começamos com Planeta Terror e terminamos com o filme da Edith Piaf.

Veja bem. Robert Rodriguez deve se divertir muito nessa vida. Invenjei. Como vamos viver sem ver Machete, o trailer que passa antes do filme cujo enredo não consegui entender? Olha, muitas cenas marcantes, perna de metralhadora rodante comendo no centro e diabaquatro, mas a cena de Rico matando geral zumbi na motinha do pirralha que explodiu a própria cabeça assim sem piedade, ah, é a melhor foréver.

Nesse espírito, fomos ver a môme e não prestou muito não. Tinha tudo pra me pegar, certo? Você sabe. Estamos falando de Edith Piaf, que não muitas versões atrás era título deste mesmo blog. Mas forçou. Forçou, forçou. E nem precisava ter forçado, a vida da mulher é uma tragédia atrás da outra, todo mundo sabe. Filme americano, fiquei achando o tempo todo. Aquela apoteose final última noite da sua vida + a morte da filha que nunca que tinha aparecido em toda a película + non, je ne regrette rien, assim tudo à la fois, pessoal? Fiquei com raiva e nem consegui me emocionar.

Mas muitos claps pra marion, que se embarangou, falou um francês impossível de entender e se garantiu. Só não sei se ela cantou, mas aí também tácumcarainão.

bisous.

3 comentários:

Anônimo disse...

ui, viggo.
*ah*
:)

Anônimo disse...

ui, viggo.
*ah*
:)

Anônimo disse...

ahh, eu amei! =~