tirando os chineses, que, pelo que entendi, vêm pra cá porque são filhos únicos de pessoas ricas (calculo que na china deve tá chovendo novo-rico, né?), e vêm atrás de educação européia, a grande maioria dos estrangeiros que conheci, está aqui por amor.
te faz pensar, não é mesmo, a quantidade de gente que migra ou muda toda a vida pra ficar mais perto de uma outra.
na minha sala de francês, tirando, como eu já disse, a chinesa, eu e uma espanhola, os outros todos vieram atrás de alguém. a tcheka clone de cecília, a indiana do canadá e uma das brasileiras moram com seus amores franceses (a brasileira é pacsada, as outras só co-habitam). a outra brasileira veio com o marido que passa 3 meses por ano aqui recebendo orientação de doutorado. o espanholzinho comunista, miguel, veio atrás da namoradinha que também migrou e tá fazendo faculdade aqui em toulouse.
engraçado que em nenhum dos casos as pessoas se conheceram na internet, como eu pensei que seria. uma delas até conheceu a alma-gêmea no avião, vê que coisa mais inusitada.
e, né. a gente conhece milhares de histórias iguais a essas. como a minha. não sei se a gente deduz que as pessoas se apaixonam mortalmente (como foi o meu caso), ou se elas não têm mesmo muito o que fazer onde estão (o que também aconteceu comigo).
ou os dois.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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Um comentário:
é, no final das contas todo mundo procura um pezinho pra aquecer o seu. aliás, vem logo aquecer o meu que ele tá com saudade. =*
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